
Antes dele adentrar, contudo, os Demônios da Garoa mostraram porque estão na estrada há 66 anos! Todos vestidos de branco- saravá!- circularam com desenvoltura entre clássicos, indo de Tom Jobim a Leandro e Leonardo (“Os filhos de Francisco!”, gritou alguém). Ver os coroas da garoa, responsáveis pelas gravações originais e popularização de “Trem da Onze”, “Saudosa Maloca” e “Samba do Ernesto”, me fez lembrar de antigas orquestras, com músicas tocadas sem pausa pra respirar e os saudosos pout-pourris.
Voltamos (ou terminamos) com Paulinho da Viola. Acompanhado de banda e sorridentes backing vocals, o mago dedilhou lindamente o cavaquinho, contou histórias e memórias por detrás das canções (sambas-chorados, amores-perfeitos, dores-das-almas), até falou um tantinho assim demais pra alguns (“Cala a boca e canta!”, também gritaram isso). Mas o homem é da inteligentsia musical brasileira, misturou rico e pobre, samba e chorinho, morro e praia. Ouví-lo falar é honra de quem sabe escutar. E a música era pura hipnose na noite de quarta-feira em Olinda. Veja mais imagens no PE Nação Cultural.
Voltamos (ou terminamos) com Paulinho da Viola. Acompanhado de banda e sorridentes backing vocals, o mago dedilhou lindamente o cavaquinho, contou histórias e memórias por detrás das canções (sambas-chorados, amores-perfeitos, dores-das-almas), até falou um tantinho assim demais pra alguns (“Cala a boca e canta!”, também gritaram isso). Mas o homem é da inteligentsia musical brasileira, misturou rico e pobre, samba e chorinho, morro e praia. Ouví-lo falar é honra de quem sabe escutar. E a música era pura hipnose na noite de quarta-feira em Olinda. Veja mais imagens no PE Nação Cultural.
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