do sábado de carnaval. Desde a tarde de ontem (22), Olinda e Recife eram um grande chuveiro
multicultural, banhando - sem destinção - foliões de todas as origens. Tudo começou em Olinda na concentração do Bloco da Mangueira - na Rua da Bica, vejam só. (veja o post de Freguinha abaixo). Até ai tudo bem, a pessoa se molha, ainda é cedo, vai pra casa e se reorganiza. Mas com a persistência da chuva, a situação à noite ficou mais crítica.
Sem conseguir chegar a tempo de ver Catarina Dee Jah, na abertura do RecBeat - incrivelmente pontual - e uma banda do RN, já rolava Original Hamster no Cais da Alfândega. O chileno mostrou que não é um rato e suou a camisa pra fazer todo mundo bater o corpo sincopado com a sua sonoridade eletrônica. Valeu.
A seguir, DJ Dolores e Banda levou, mais uma vez, seu show 1 Real ao palco. Não adianta, todo mundo gosta sempre de ouvir as mesmas músicas com roupinhas (arranjos) novos. E a chuva caia fina (intervalo para chocolate quente no shopping Paço Alfândega ).
A última e, sem dúvida, mas aguardada atração foi mesmo Eugéne Hütz, líder do Gogol Bordello (ver post de ontem). A proposta 'punk-cigano-carnaval' (ah, tinha dub também!) colou super bem. A mistura quase nonsense de "Russo-Frevo", faixa composta após a primeira visita de Eugéne ao Recife, mostrou que tem gringo no samba sim e todo mundo gosta! Ao final da apresentação, a chuva caiu grossa, gorda, sem dó nem piedade. Todos ficaram, pediram bis. Gogol pintou e bordou.
Sair dali contudo, era a parte final da missão. Com a vista embassada de tanta chuva, a roupa empadada pesando quilos a mais ("O lugar mais seco do meu corpo é o céu da boca", ouvi isso de um carioca), o negócio era pegar um taxi. Disputados à tapa, nem todos os taxistas aceitavam levar passageiros molhados, cena absurda, e até cotovelada pra pegar um deles valeu. Em casa, enfim, a noite terminou assim, com espírito de inverno.
Daqui a pouco, tem Sala da Justiça em Olinda e cafusús outra vez apostos. Estarão os heróis e seus comparsas preparados com suas super-capas (de chuva) protetoras?
multicultural, banhando - sem destinção - foliões de todas as origens. Tudo começou em Olinda na concentração do Bloco da Mangueira - na Rua da Bica, vejam só. (veja o post de Freguinha abaixo). Até ai tudo bem, a pessoa se molha, ainda é cedo, vai pra casa e se reorganiza. Mas com a persistência da chuva, a situação à noite ficou mais crítica.
Sem conseguir chegar a tempo de ver Catarina Dee Jah, na abertura do RecBeat - incrivelmente pontual - e uma banda do RN, já rolava Original Hamster no Cais da Alfândega. O chileno mostrou que não é um rato e suou a camisa pra fazer todo mundo bater o corpo sincopado com a sua sonoridade eletrônica. Valeu.
A seguir, DJ Dolores e Banda levou, mais uma vez, seu show 1 Real ao palco. Não adianta, todo mundo gosta sempre de ouvir as mesmas músicas com roupinhas (arranjos) novos. E a chuva caia fina (intervalo para chocolate quente no shopping Paço Alfândega ).
A última e, sem dúvida, mas aguardada atração foi mesmo Eugéne Hütz, líder do Gogol Bordello (ver post de ontem). A proposta 'punk-cigano-carnaval' (ah, tinha dub também!) colou super bem. A mistura quase nonsense de "Russo-Frevo", faixa composta após a primeira visita de Eugéne ao Recife, mostrou que tem gringo no samba sim e todo mundo gosta! Ao final da apresentação, a chuva caiu grossa, gorda, sem dó nem piedade. Todos ficaram, pediram bis. Gogol pintou e bordou.
Sair dali contudo, era a parte final da missão. Com a vista embassada de tanta chuva, a roupa empadada pesando quilos a mais ("O lugar mais seco do meu corpo é o céu da boca", ouvi isso de um carioca), o negócio era pegar um taxi. Disputados à tapa, nem todos os taxistas aceitavam levar passageiros molhados, cena absurda, e até cotovelada pra pegar um deles valeu. Em casa, enfim, a noite terminou assim, com espírito de inverno.
Daqui a pouco, tem Sala da Justiça em Olinda e cafusús outra vez apostos. Estarão os heróis e seus comparsas preparados com suas super-capas (de chuva) protetoras?
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